Preto, canarinho do Ney, namora pela primeira vez

Preto, após longos cinco anos de jejum, recebe a companhia de Branquinha

Preto, após longos cinco anos de jejum, recebe a companhia de Branquina

Vida de canário não é fácil. Quem deve pensar nisso é o Preto, o gordinho e solitário exemplar dessa espécie que vive há uns cinco anos no Bar do Ney (José Silva), em Londrina.

Acostumado com o barulho dos clientes, do odor forte de cigarro, do aroma do torresmo, da costela de boi assada e do “colega” frango, que todos os domingos acaba indo pro forno, Preto ganhou esta semana a companhia de Branquinha, uma linda canária, que veio para acabar com seu longo período de jejum.

Na última quarta-feira (5/08), o primeiro dia do encontro do par, cada um ficou em sua gaiola. Preto, como sempre, manteve-se quieto, observando o que acontecia no bar, enquanto a afoita vizinha Branquinha saltitava pra lá e pra cá à espera das novidades do local. Simpática, cantou maravilhosamente todas as vezes que seu nome foi chamado por Ney sem se importar com o que acontecia ao seu redor.

Na quinta-feira, o casal foi colocado na mesma gaiola. Preto, provavelmente por não saber do que se tratava, após longos anos de solidão, não rejeitou a companheira. Branquinha, talvez com mais tarimba nesse tipo de relacionamento, dividiu o espaço, a ração e a água com o novo companheiro e em pouco tempo já estava ao lado do tímido canário.

Segundo Ney, até a sexta-feira não foi presenciada nenhuma cena forte entre os dois, talvez em função das conversas que ocorrem dentro do bar. Quem sabe, durante as duas noites, sozinhos no escurinho e sem ninguém para perturbar, Preto e Branquinha tiveram chance de se conhecer melhor, acabando assim com a sede que o então solitário canário amargurou por longos cinco anos.

Serviço: Bar do Ney – Rua Rio Grande do Norte, 507, esquina com Rio Grande do Sul, Vila Casoni, Londrina (PR). Bebidas e aperitivos em geral, com destaque para o torresmo. Aberto de terça a domingo, das 8h00 às 22h00. Aos sábados e domingos serve costela assada com mandioca. No domingo tem frango assado.

* Artigo publicado no Blog adjcomunicacao.wordpress.com

Published in: on 08/08/2009 at 12:28 AM  Deixe um comentário  

Yellow tang é exemplo de alimentação saudável para crianças

Entre um mergulho e outro, o peixinho amarelo se alimenta com alface

Entre um mergulho e outro, o peixinho amarelo se alimenta com alface

Por Armando Duarte Jr.

Admirado pelos aficcionados em aquários, denominados de aquaristas pela Wikipédia (http://pt.wikipedia.org), o Yellow tang (Zebrasoma flavescens ) se alimenta de algas, artêmia e flocos em seu habitat natural. Até aí nada de novo para um peixe. Curioso é um exemplar da espécie que está à venda na loja Carlito Pisicultura, que fica no prédio do Hipermercado Condor, em Londrina. Fora de seu ambiente natural, mas acomodado em aquário com água do mar, o peixinho é uma atração para as crianças que passam pelo local. Entre um mergulho e outro, o Yellow tang se aproxima da enorme folha de alface que está lá, ao seu dispor, e dá uma bela mordida. Essa rotina se repete com frequência, independente de ter ou não espectadores de sua saborosa refeição. Sem ter outro “colega” de sua especie no aquário, o peixinho amarelo passa o dia acompanhado por um Cavalinho do Mar, pequenos “nemos”, moluscos e outros moradores. Sua estada no local já dura semanas, talvez pelo preço “salgado” que custa levá-lo para outro aqúario: R$ 600,00. Enquanto seu novo dono não chega, o Yellow tang chama a atenção dos visitantes da loja Carlito Psicultura e das centenas de pessoas que não têm muito o que fazer quando esperam na fila da lotérica, que fica ao lado, e dá um belo exemplo às crianças, comendo alface à vontade. Elas, com certeza, não sabem o que estão perdendo.

Serviço: Carlito Psicultura – peixes ornamentais e aquários, Rua Rio Grande do Sul, 50 – loja 09 – Hipermercado Condor, Londrina/PR. Telefones: (43) 3344-5580, (43) 9992-2760 e 9127-9709. E-mail: carlitoaquarios@sercomtel.com.br.

* Matéria publicada no Blog adjcomunicacao.wordpress.com

Published in: on 18/07/2009 at 10:56 PM  Comments (3)  

Londrina, Belinati e a Lei de Murphy

Por Armando Duarte Jr.

“Se alguma coisa pode dar errado, com certeza dará”. Está é a síntese da Lei de Murphy, muito utilizada no ocidente e aplicável nas mais diversas situações de nossas vidas. As eleições municipais de 2008 em Londrina são um exemplo disso.

Muitos acreditavam que o prefeito cassado, Antonio Belinati, teria sua candidatura barrada pelo Judiciário, mas isso não ocorreu no momento certo e ele teve seu registro deferido, passou pelo primeiro turno e até venceu o segundo. Daí, então alguém lá do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), entendeu que o registro dele não era legal e no julgamento foi determinada a anulação do segundo turno entre Belinati e Hauly, com a realização de novo pleito, para desespero geral de belinatistas e demais eleitores londrinenses.

O terceiro turno foi marcado por um grande índice de abstenção, comprometendo a legitimidade desse pleito, bem como a vitória do prefeito eleito, Barbosa Neto. Eis que após menos de dois meses de nova administração, o Judiciário, pelas mãos da ministra Ellen Gracie, do STF (Supremo Tribunal Federal), dá provimento ao Recurso de Belinati, reacendendo sua esperança de voltar à Prefeitura de Londrina. É claro que isso ainda depende de um parecer favorável do Ministério Público Federal e, depois, de sua admissibilidade pelos ministros do Supremo, se entenderem que o mesmo atende os princípios legais para então ser deferido.

Pelo jeito, essa longa e demorada pantomima ainda tem muitos capítulos pela frente. O pior, é que nós, eleitores londrinenses, protagonistas desse triste enredo, vamos acabar pagando o “mico” novamente pelo erro cometido lá atrás.

* Artigo publicado no Blog adjcomunicacao.wordpress.com

Published in: on 30/06/2009 at 5:35 PM  Deixe um comentário  

Reduzir a poluição visual é prioridade?

Por Armando Duarte Jr.

O prefeito de Londrina, Barbosa Neto, anunciou na semana passada o envio de projeto de lei para a Câmara Municipal para regulamentar a propaganda visual na cidade. De acordo com declarações deles dadas à imprensa, o objetivo é “reduzir o estresse” dos munícipes, que são bombardeados com inúmeras mensagens publicitárias ao transitar pela cidade.

De fato, em alguns locais de Londrina a poluição visual é intensa. Um exemplo é a Avenida Higienópolis, principalmente no trecho que dá acesso à Avenida Madre Leônia Milito.  A Avenida Tiradentes e aRua Sergipe também pecam pelo excesso de propagandas das inúmeras empresas ali instaladas, assim como outras ruas comerciais da cidade.

De certa forma, o prefeito Barbosa Neto tem razão ao atacar esse problema de Londrina. Mas aí cabe uma pergunta: isso é prioridade para a cidade? Acredito que não. Temos diversos outros problemas a resolver para melhorar a qualidade de vida da população. A recuperação das vias é uma delas, bem como a regularização de calçadas e o desentupimento de bueiros. Também carece de urgência a definição de estratégias para melhorar o trânsito, agilizar o atendimento nos postos de saúde, ampliar o número de vagas nas creches, como foi prometido durante a Campanha Eleitoral, e resolver muitas outras questões que, ao meu ver, precisam de mais atenção do Poder Público Municipal.

Feitas essas considerações, cabe agora indagar  ao prefeito se o ataque à  poluição visual é um anseio da sociedade e se a mesma foi consultada antes de formular tal projeto de lei. As diversas empresas de propaganda, os trabalhadores que atuam na área de comunicação  visual e, por que não, os comerciantes que anunciam em outdoors e em outros meios desse tipo foram ouvidos?

Parece que não. Pois em pouco mais de um mês de mandato não é possível realizar audiências públicas e debater de forma clara e transparente esse assunto, consultando todos os segmentos envolvidos, como é de costume  em regimes democráticos de administração pública. Por isso, insisto: a sociedade tem que ser consultada antes de ser levada em frente essa luta contra a poluição visual, assim como em todas as demais demandas de interesse mútuo da população.

* Artigo publicado no Blog adjcomunicacao.wordpress.com

Published in: on 07/06/2009 at 12:50 PM  Deixe um comentário  

Tá com frio, vai no Gerson

O Viagrató é a principal atração do Bar do Gerson

O Viagrató é a principal atração do Bar do Gerson

Por Armando Duarte Junior

Se tem alguém que gosta de frio em Londrina é o Gerson Carvalho, proprietário de um Bar na Rua Rio Grande do Norte, 517, na Vila Casoni. Nestes dias de temperatura baixa, o carro- chefe do estabelecimento é o famoso “Viagrató”, um caldo de mocotó que atrai clientes de todas as regiões da cidade, de Cambé, Ibiporã e de outras localidades.

Servido em copo americano ou em cumbuca, o mocotó vem fervendo e esquenta pra valer. Tem ainda aquela pimenta esperta e farinha de mandioca como complementos. Esta iguaria é indicada para “levantar a moral” dos homens, curar bebedeira e espantar o frio.

O Gerson também serve dobradinha, apontada pelo jornalista Widson Schwartz, assíduo frequentador da casa, como uma das melhores de Londrina. O sarapatel, comida preparada com miúdos de porco, atrai ao Bar do Gerson os jornalistas Délio César e Apolo Theodoro, entre outros clientes.

O local é simples, os preços acessíveis e a cerveja está sempre gelada. Dá pra levar a namorada e as crianças também. Tá com frio: vai lá hoje!

SERVIÇO: Bar do Gerson – Rua Rio Grande do Norte, 517, entre a Avenida Duque de Caxias e Rio Grande do Sul, duas quadras abaixo da Avenida Leste Oeste. Preços: Mocotó em copo= R$ 2,00 – Mocotó cumbuca= R$ 4,00 – Sarapatel= R$ 12,00 (porção p/ 2 pessoas) – Dobradinha= R$ 12,00 (porção p/ 2 pessoas).

Matéria publicada no Blog adjcomunicacao.wordpress.com

Published in: on 04/06/2009 at 1:43 PM  Deixe um comentário  

Os pombos em Londrina

A novela da super-população de pombos em Londrina parece não ter fim. Já se falava em soluções para o problema na gestão de Nedson Micheleti, na interinidade de Padre Roque e pouca coisa mudou com Barbosa Neto à frente da Prefeitura.

Convivi com este problema quando morei na Rua Alagoas, em frentre ao Cemitério São Pedro. Como responsável pela administração do prédio, à época, tentei várias alternativas para espantar as aves de seus ninhos, que eram alojados na caixa de ar condicionado, protegida por uma coluna do prédio. Nessa luta contra os piolhos, sujeira, barulho e tudo o mais que os pombos traziam, coloquei bolinhas de naftalina nos ninhos, mas os bichinos não demoravam muito a derrubá-las, botei um boneco de coruja, que diziam ser ideal para espantá-los, e gastei um bom dinheiro com repelentes adquiridos em uma empresa de produtos veterinários.

Nada disso deu certo. A população de pombos foi aumentando e com medo de que minha filha fosse atacada por piolhos das aves, o que já havia acontecido algumas vezes, resolvi mudar do prédio. Felizmente, agora resido em uma casa térrea e longe desse problema, mas ainda tenho preocupação com as pessoas que ainda convivem com ele.

Não sei se os aparelhos emissores de ondas sonoras vão resolver a situação, nem mesmo se a poda de árvores terá sucesso. Com certeza, os pombos irão procurar novos habitats e o problema só vai mudar de local. Uma boa pedida é fiscalizar a legislação que proíbe alimentá-los. Presenciei por várias vezes pessoas despejando farelo de milho na confluência das Avenidas JK e Rio de Janeiro e até mesmo dentro do Cemitério São Pedro.

Será que os fiscais passam por lá todos os dias???

* Artigo publicado no Blog adjcomunicacao.wordpress.com

Published in: on 03/06/2009 at 7:51 PM  Deixe um comentário  

Conselho de Usuários de Telefonia Fixa começa a atuar em Londrina

Por Heloisa Pedrosa

 

Os Conselhos são órgãos que têm como função a defesa dos direitos dos cidadãos. Por isso, os londrinenses e outros moradores da região têm motivos para comemorar, já que um novo Conselho começou a atuar na cidade: o de usuários de Telefonia Fixa da Sercomtel. A criação do órgão partiu de uma exigência da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que prevê a implantação de 46 Conselhos de Usuários de telefonia fixa em todo o país.

Em Londrina, o Conselho foi constituído oficialmente no dia 15 de maio, quando foram eleitos seus membros. Fazem parte dele seis usuários dos serviços de telefonia, além de duas entidades: a ACIL (Associação Comercial e Industrial de Londrina) e o PROCON.  Seis entidades de defesa do consumidor poderiam ocupar as vagas previstas pela ANATEL, mas em Londrina somente duas se candidataram.    

De acordo com a secretária do Conselho de Usuários da Sercomtel, Angela Aparecida Feriani, o órgão tem como principal objetivo avaliar a qualidade dos serviços oferecidos pela operadora e possui somente função consultiva, ou seja, propõe sugestões de melhoria dos serviços, ficando a critério da Sercomtel acatá-las ou não. Angela explica que o Conselho foi criado não só para atender os clientes da Sercomtel (aqueles que possuem telefones da operadora), mas todos os seus usuários, como por exemplo, uma pessoa que utiliza um telefone público.

Segundo a Secretária, o órgão não será apenas mais um canal de reclamações e também não pretende ajudar na resolução de problemas individuais, mas sim coletivos. “Ele é uma espécie de termômetro das reclamações que não foram resolvidas pela Sercomtel”, esclarece. Além de favorecer os usuários de telefones da Sercomtel, o Conselho também é uma ação positiva para a empresa. “Na verdade esse Conselho vai saber como os usuários estão vendo a Sercomtel e também aproxima o cliente da empresa”, completa a Secretária.

Os conselheiros eleitos se reuniram pela primeira vez no dia 21 de maio. No dia 17 de junho será realizada a segunda reunião, quando o Conselho pretende iniciar as discussões sobre o regimento que vai servir de diretriz para as ações do órgão. Ainda que a ANATEL determine, no mínimo, quatro reuniões anuais, o Conselho de Londrina decidiu fazer reuniões mensais até que o regimento fique bem definido.

Apesar de ser um importante serviço à população, muitas pessoas ainda não sabem da existência do órgão, que, segundo Angela Feriani, só tem razão de existir se contar com o apoio popular. “Muitos não sabem ainda, mas esperamos que com as ações que irão ser tomadas o Conselho vai se tornar mais visível”.

Published in: on 10/06/2008 at 2:10 PM  Deixe um comentário  

Tomo dois, mas devolvo cinco

Duas das poucas salas de exibição de Londrina foram fechadas na semana passada. A promessa é reabrir no ano que vem com cinco novas salas

 

por Mie Francine

 

Até o início de 2009, Londrina perderá duas salas de cinema. O Royal Plaza Shopping (localizado no centro da cidade) decidiu fechar seus espaços de exibição até o ano que vem, quando pretende reabrir com cinco novas salas. A justificativa são as reformas, que almejam melhorar o sistema de áudio, vídeo e as acomodações do local. As últimas exibições ocorreram na semana retrasada.

A administração alega queda no movimento, concorrência (desleal) com outras salas da cidade (quais serão?) e, claro, prejuízo advindo da pirataria.

O Royal contava com duas salas de exibição bem menores que a de outro shopping de Londrina e com um sistema de acústica lamentável, já que o som poderia ser ouvido por quem estava fora da sala e por aqueles que assistiam a uma exibição ao lado.

            Críticas à parte, algum tempo atrás, com as reformas do cinema do Catuaí Shopping, o Royal Plaza foi obrigado a se tornar bom: exibir sucessos de bilheteria seria uma atitude impensada, haja vista a cruel concorrência do Shopping da Zona Sul da cidade. A saída foi a exibição de filmes intermediários aos apresentados pelos dois cinemas concorrentes: os com intenções meramente mercadológicas do Catuaí e os assumidamente alternativos do Cine Com-tour (na Região Oeste da cidade).

            A distribuição desse meio de entretenimento também ficava razoavelmente equilibrada em Londrina. Catuaí, na Zona Sul, Com-tour, na Região Oeste, e Royal, no Centro. Agora, pelo menos até o ano que vem, quem quiser se distrair um pouco assistindo a um bom filminho tem menos opções e, se não mora nem no Oeste, nem no Sul da cidade, vai ter que se submeter ao sistema sofrível de transporte londrinense, que piora um pouco mais aos fins de semana e feriados.

            Agora é aguardar pra ver se essas salas de cinema que se foram voltam mesmo. A promessa do “tomo dois, mas devolvo cinco” me deu um estranho pressentimento.

Published in: on 10/06/2008 at 2:07 PM  Deixe um comentário  

Expo Imin mostra mais um pouco da cultura japonesa em Londrina

Por Carolina Rocha Barbosa

A região de Londrina possui a segunda maior concentração de japoneses e descendentes do Brasil. Calcula-se que aproximadamente 30 mil pessoas. São “olhos puxados” que se orgulham de ter um sotaque de interior. E em todo o Brasil, a comunidade japonesa está mobilizada em torno dos preparativos do Centenário da Imigração. Em Londrina não seria diferente.
Além de atividades festivas, artísticas, esportivas, culturais e sociais, que já estão acontecendo na cidade, foi construída uma praça em comemoração ao centenário. No entanto, o ponto alto das comemorações está na Expo Imin 100 Londrina. Um mega evento que será realizado no Parque Ney Braga, de 18 a 22 de junho. Entre as atrações estão uma exposição de alta tecnologia, robótica, tradição e cultura, agronegócios, gastronomia.
É uma ótima oportunidade para se conhecer mais quem já se conhece, para ver o que ainda não foi provado e para apreciar o que não sai do coração.

Published in: on 08/06/2008 at 4:12 AM  Comments (1)  

Em passagem pela prisão, Bonilha não teve tratamento diferenciado

O vereador cassado foi detido no CDR na última terça-feira e permaneceu numa cela sem rádio, TV e nem banho quente

Por Edson Ferreira

O ex-vereador Orlando Bonilha ficou preso no Centro de Detenção e Ressocialização de Londrina (CDR), na Zona Sul, da noite de terça-feira (3) até a tarde desta sexta (6). Segundo o diretor da unidade prisional, Major Raul Leão Vidal, o ex-vereador se mostrou bastante tranqüilo e não causou nenhum problema para os carcereiros. “Ele está em cela especial, apesar de não ter esse direito, mas nós estamos atendendo pedido da Justiça, em virtude da segurança”, explicou o major no dia da prisão, referindo-se ao fato de que Orlando Bonilha não possui curso superior.
Sem nenhuma espécie de conforto, o vereador, cassado por unanimidade na Câmara Municipal, ficou numa cela individual, sem televisão ou rádio. Nem mesmo o chuveiro elétrico estava disponível. O major esclareceu que, depois de 20 dias, se Bonilha tivesse um bom comportamento, receberia um rádio-relógio. Ele acrescentou que ninguém tem tratamento diferenciado no CDR. “Todo interno é igual. Não nos interessa qual é o tipo de delito cometido, se é policial ou se é empresário, pois temos que manter a igualdade.”
Em entrevista à Rádio Paiquerê, o major Raul Leão Vidal confessou que está decepcionado com esta situação. “Me entristece muito ter aqui uma pessoa que já foi até prefeito (interino) da nossa cidade”.
Em seu depoimento no Ministério Público, Bonilha assumiu ter recebido propinas para alterar projetos de zoneamento em Londrina e apontou Sidney de Souza, presidente da Câmara, como o responsável por “fixar preços” no esquema. Ele acusou outros 12 ex-colegas da Câmara de estarem envolvidos na suposta cobrança de propinas. Bonilha isentou apenas os vereadores Tercílio Turini, Maria Angela Santini, Roberto Fu, Roberto Kanashiro e Paulo Arildo.

Published in: on 07/06/2008 at 1:47 AM  Deixe um comentário